Política, Políticos e Politiqueiros
Este ano, em todos os municípios e capitais do Brasil, vai ter eleição direta para prefeito e vereadores. Aqui estamos nós mais uma vez. Vamos, obrigatoriamente, ter que votar (em alguém, branco ou nulo. Quem sabe?)
Vivemos uma grande guerra, uma verdadeira guerra do poder. A fascinação de um pequeno grupo de pessoas em estar sempre no poder é enorme. Pequeno grupo, este, onde concentra-se em suas mãos o dinheiro as melhores escolas, casas, dormidas, comidas e, principalmente, a vida de um enorme número de pessoas. O grande número de pessoas, os pobres e miseráveis, o outro lado da moeda vive pessimamente mal, em um submundo real, triste e doloroso.
A vontade de dominar, estar sempre no centro das relações sociais. Faz-se de tudo para estar no comando, no domínio, no poder. Sendo o poder governamental de natureza jurídica, onde, para tentar equilibrar a sociedade, a ação política dos indivíduos perde o sentido, no instante em que cabe aos juízes corrigir injustiças e erros.
O desenvolvimento não pode ser confundido com pobreza. Os países hoje desenvolvidos, algum dia podem ter sido pobres, mas nunca foram subdesenvolvidos.
Não é difícil de observar que hoje em dia, a politicagem e os politiqueiros, que fazem suas propagandas enganosas a olhos vistos, usando o povo e tomando como suas reivindicações antigas nascidas de lutas básicas por melhores condições de vida.
Nesses momentos, em que o jogo do poder privilegia os "puxa-sacos"cai por terra os valores profissionais dos "comandos"que são jogados de um lado para o outro, ou porque se opõem ao sistema ou simplesmente por tentarem declarar sua neutralidade.
O poder existe de fato e de direito, e é notório que as mudanças e até as teorias revolucionárias propõem a tomada do mesmo para tutelar as transformações esperadas. Não discuto aqui a função do Estado, nem a institucionalização do poder, mas deixo registrada minha indignação com a forma, sem critérios, de alguns politiqueiros que por sua sede de poder, esquecem que o verdadeiro poder emana do povo, que, embora, ainda inconsciente, não merece ser usado, explorado e agredido por seus falsos profetas.
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