Garoto arrisca a vida para retirar bola presa no teto de quadra
O fato aconteceu nesta terça-feira, por volta das 11h30, quando o garoto Alessandro Lima, de 13 anos, arriscou sua própria vida ao subir as vigas de ferro que dão sustentação ao teto da quadra poliesportiva do Colégio Estadual David Carneiro, para recuperar uma bola de futsal que estava presa no teto de aproximadamente 20 metros de altura.
Alessandro escalou a estrutura de ferro para buscar a bola presa no teto, mas não conseguiu retornar. As crianças que estavam acompanhando o garoto saíram logo em seguida, e pediram ajuda ao primeiro adulto que viram pela rua, que solicitou a presença do Corpo de Bombeiros de Santo Antônio da Platina.
Os soldados do Corpo de Bombeiros chegaram por volta das 11h50, e iniciaram a operação de resgate do menino. Na primeira tentativa, o bombeiro realizou a subida, efetuando o mesmo trajeto do garoto com o apoio dos equipamentos de segurança, mas não foi possível a chegada à criança. Foi preciso então buscar outros utilitários de subida por meio de uma escada maior e equipamento de rapel, na unidade de Santo Antônio da Platina. Com o passar do tempo, a criança foi ficando muito cansada e estressada, e pedia para descer sozinha, declarando que já tinha realizado a subida outras vezes. Por volta das 13h30, Rosana de Lima, mãe do garoto, chegou desesperada ao local e logo foi amparada pelos amigos. Vários populares e curiosos se aglomeraram, para acompanhar o salvamento.
A segunda tentativa de salvamento foi um sucesso. O bombeiro Souza subiu por uma escada de aproximadamente 18 metros, prendendo-se ao teto e depois instalou todo o equipamento de segurança no garoto Alessandro. Após a colocação das cordas, bombeiro e criança desceram por meio de rapel com total segurança e experiência.
Ao chegar ao solo, Alessandro correu para os braços da mãe e saíram em disparada para fora do colégio. O garoto passa bem e não sofreu ferimentos. Apenas um susto grande.
Segundo populares, as crianças costumam brincar na quadra do colégio, mesmo com os portões fechados por ocasião das férias. “Eles pulam o muro da escola e ficam chutando bola na quadra, não tem supervisão porque na tem ninguém aqui”, comentou um cidadão.
POR JRDIARIO – WALTINHO CHIUSOLI
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