Rádio é fechada e diretor acredita em perseguição
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fechou na tarde desta terça-feira, a Rádio Terra Nativa FM, em Carlópolis. Logo após o horário do almoço, a rádio saiu do ar e pegou os ouvintes de surpresa. De acordo com a diretoria da rádio, a razão para a interdição seria um problema burocrático de atraso de documentação causada por perseguição política.
O diretor Marcelo Brito frisou que a rádio funciona legalmente amparada por uma lei de 22 de junho de 2012, que prevê a continuidade da concessão para emissoras que funcionam em caráter experimental. “Nós tentamos de todas as maneiras obter a regularização definitiva antes das eleições, porém houve pessoas que conseguiram atrasar este processo, visando fins eleitoreiros”, contou.
Brito revelou que um dos grupos de oposição ao atual prefeito Marcos Antônio David, o Pezão (PPL), entrou na Justiça alegando que a rádio fez articulação política para a eleição do prefeito. “Se um grupo ligado à rádio apoiou a candidatura do prefeito, isto não quer dizer que a rádio foi usada para isto”, defende-se.
A Rádio Terra Nativa FM pertence ao Grupo Vrenna De Comunicação (GVC Mídia) que tem cerca de 30 emissoras de rádio no Paraná, sendo dez delas pertencentes à Rede Terra Nativa FM. Brito acredita que em no máximo 30 dias as transmissões sejam normalizadas. “Quem perde é o município, são os comerciantes e a população em geral”, condena.
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